
“Que meu coração se quebrante com as coisas que quebrantam o coração de Deus.”(Bob Pierce)
Quando Deus me chamou para amá-lo e servi-lo, o meu maior desejo ao ser impactada por ser chamada para segui-lo e ser sua discípula, sempre foi seguir os seus passos e ter um coração quebrantado e movido pelas mesmas razões que movem o Seu coração.
Ao olhar a relação de Deus com o homem, desde a criação, é notório e claro o desejo Dele de comunhão com a “coroa da sua criação”, formando-o “do pó da terra e lhe soprando as narinas lhe deu o fôlego de vida...”.(Gn2:7). Vejo desde este início Deus sedento de dar VIDA, vida que provém diretamente Dele, ao homem que Ele escolheu amar.
Quando por causa da queda o Senhor é separado de Sua comunhão com o objeto do seu amor, imediatamente vemos Deus em sua providência eterna anunciando o seu plano redentor para o resgate do homem: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar(Gn 3:15)”.
Ao olhar a Palavra de Deus desde o início e o relato de amor, compaixão, misericórdia e providência de Deus para com o homem, até o ato de extremo e imensurável amor da Cruz, só posso concluir que o que mais quebranta o coração Dele é resgatar da morte e se relacionar com aqueles a quem Ele tanto amou ao ponto de dar o “Seu único filho para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3:16). Vida eterna ao seu lado.
Deus chama então Abraão (Gn 12:1-2), um pagão, um Caldeu para através dele formar um povo escolhido e separado, através do qual seriam benditas todas as famílias da terra. “Os pagãos são o objeto da ação de Deus, no passado e no presente. Por toda a Bíblia, a partir de Gn 12:7, pode-se perceber que os gentios são pessoas criadas por Deus e não abandonadas por Ele. (Freytag, pgs.34,35).
Fica mais do que claro para mim que desde o início Deus contemplou toda a humanidade, cada povo, tribo e nação, amou cada um deles. Israel foi chamada a ser um instrumento que glorificasse a Deus e mostrasse ao mundo que só Ele é Senhor e Deus, e atraíssem os outros povos para junto Dele. Mas Israel tornou-se exclusivista, e até hoje esse germe do pecado, o egoísmo, nos aflige como povo de Deus, e assim sufocamos e encobrimos esse amor sobrenatural que o Senhor quer exalar através de nossas vidas ao mundo, afim de impactá-lo e transformá-lo com a única mensagem capaz de salvar o homem: "o evangelho que é o poder de Deus para a salvação do homem (Rm 1:16).”
Ao pensar muitas vezes no exclusivismo em que vivemos, em um evangelho impregnado de humanismo e antropocentrismo, e olhar para o gesto do Senhor Jesus, o Deus Emanuel, que encarnado entre nós deixou toda a sua glória, "subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornado-se em semelhança de homens e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.”(Fl2:6-8), afim de cumprir a missão de realizar o trabalho amoroso de Deus para trazer a espécie humana, como igreja, para perto de Si, me pergunto: o que nos tem faltado para levarmos a missão tão a sério como o Senhor Jesus levou de forma espantosamente constrangedora em sua obediência por amor? O próprio Deus pagou um preço altíssimo que não poderíamos pagar, e nós o quanto temos contabilizado e economizado frente ao desafio que nos foi dado como um privilégio que até os anjos desejaram atentar?(IPe 1:12-13) Para onde temos dirigido a nossa espiritualidade?
“Uma espiritualidade sadia abre o coração para Deus, a mente para a Palavra e dirige os nossos pés para o mundo necessitado onde muitos ainda não ouviram essa Palavra, se expressa em comunidade e se caracteriza por um espírito missionário de serviço que louva a Deus, serve ao próximo....”(Valdir Steuernagel, pg 88, Obediência missionário e Prática histórica)
Não quero aqui sempre falar sobre o que não temos feito, mas também incentivá-lo a olhar a história da igreja do Senhor, onde muitos dos seus filhos foram até ao martírio por amor e devoção a Ele. Hoje temos tantos sendo perseguidos mas perseverando; temos homens e mulhres como nós dando suas vidas e seu tempo a pensar e pregar em direção as necessidades de nosso tempo. Reflitamos sobre a vida destes, oremos por eles. Busquemos conhecer como Deus tem agido por todo mundo através de seus filhos que tem buscado obedecê-lo e dar suas vidas afim de cumprir a grande comissão. Neste blog divulgo alguns links de alguns destes queridos. Ore por eles e participe do que o Senhor tem feito. E que não deixemos de buscar de Deus qual a nossa parte.Alguns são chamados ao ministério tempo integral, a outros Deus tem dado prosperidade financeira (não priorize juntar riquezas neste mndo, mas invista no reino, em vidas que foram chamadas a ir), ore, dê o seu melhor buscando em primeiro lugar o Reino do Senhor. Somos peregrinos nesta terra!!! Lute pela visão missionária em sua Igreja, ajude, ore pelo seu pastor se ele não tiver a visão, peça direção a Deus e lute pelo verdadeiro avivamento em sua igreja. Que leva ao amor incondicional a Deus e a amar os seus pequeninos. Aos que desejam fazer a vontade do Pai em suas vidas, lutemos pois e busquemos ao Senhor em sinceridade de coração!
Parte deste texto faz parte de meu projeto monográfico.
Por Giselle da Matta Vidal.
Quando Deus me chamou para amá-lo e servi-lo, o meu maior desejo ao ser impactada por ser chamada para segui-lo e ser sua discípula, sempre foi seguir os seus passos e ter um coração quebrantado e movido pelas mesmas razões que movem o Seu coração.
Ao olhar a relação de Deus com o homem, desde a criação, é notório e claro o desejo Dele de comunhão com a “coroa da sua criação”, formando-o “do pó da terra e lhe soprando as narinas lhe deu o fôlego de vida...”.(Gn2:7). Vejo desde este início Deus sedento de dar VIDA, vida que provém diretamente Dele, ao homem que Ele escolheu amar.
Quando por causa da queda o Senhor é separado de Sua comunhão com o objeto do seu amor, imediatamente vemos Deus em sua providência eterna anunciando o seu plano redentor para o resgate do homem: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar(Gn 3:15)”.
Ao olhar a Palavra de Deus desde o início e o relato de amor, compaixão, misericórdia e providência de Deus para com o homem, até o ato de extremo e imensurável amor da Cruz, só posso concluir que o que mais quebranta o coração Dele é resgatar da morte e se relacionar com aqueles a quem Ele tanto amou ao ponto de dar o “Seu único filho para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3:16). Vida eterna ao seu lado.
Deus chama então Abraão (Gn 12:1-2), um pagão, um Caldeu para através dele formar um povo escolhido e separado, através do qual seriam benditas todas as famílias da terra. “Os pagãos são o objeto da ação de Deus, no passado e no presente. Por toda a Bíblia, a partir de Gn 12:7, pode-se perceber que os gentios são pessoas criadas por Deus e não abandonadas por Ele. (Freytag, pgs.34,35).
Fica mais do que claro para mim que desde o início Deus contemplou toda a humanidade, cada povo, tribo e nação, amou cada um deles. Israel foi chamada a ser um instrumento que glorificasse a Deus e mostrasse ao mundo que só Ele é Senhor e Deus, e atraíssem os outros povos para junto Dele. Mas Israel tornou-se exclusivista, e até hoje esse germe do pecado, o egoísmo, nos aflige como povo de Deus, e assim sufocamos e encobrimos esse amor sobrenatural que o Senhor quer exalar através de nossas vidas ao mundo, afim de impactá-lo e transformá-lo com a única mensagem capaz de salvar o homem: "o evangelho que é o poder de Deus para a salvação do homem (Rm 1:16).”
Ao pensar muitas vezes no exclusivismo em que vivemos, em um evangelho impregnado de humanismo e antropocentrismo, e olhar para o gesto do Senhor Jesus, o Deus Emanuel, que encarnado entre nós deixou toda a sua glória, "subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornado-se em semelhança de homens e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.”(Fl2:6-8), afim de cumprir a missão de realizar o trabalho amoroso de Deus para trazer a espécie humana, como igreja, para perto de Si, me pergunto: o que nos tem faltado para levarmos a missão tão a sério como o Senhor Jesus levou de forma espantosamente constrangedora em sua obediência por amor? O próprio Deus pagou um preço altíssimo que não poderíamos pagar, e nós o quanto temos contabilizado e economizado frente ao desafio que nos foi dado como um privilégio que até os anjos desejaram atentar?(IPe 1:12-13) Para onde temos dirigido a nossa espiritualidade?
“Uma espiritualidade sadia abre o coração para Deus, a mente para a Palavra e dirige os nossos pés para o mundo necessitado onde muitos ainda não ouviram essa Palavra, se expressa em comunidade e se caracteriza por um espírito missionário de serviço que louva a Deus, serve ao próximo....”(Valdir Steuernagel, pg 88, Obediência missionário e Prática histórica)
Não quero aqui sempre falar sobre o que não temos feito, mas também incentivá-lo a olhar a história da igreja do Senhor, onde muitos dos seus filhos foram até ao martírio por amor e devoção a Ele. Hoje temos tantos sendo perseguidos mas perseverando; temos homens e mulhres como nós dando suas vidas e seu tempo a pensar e pregar em direção as necessidades de nosso tempo. Reflitamos sobre a vida destes, oremos por eles. Busquemos conhecer como Deus tem agido por todo mundo através de seus filhos que tem buscado obedecê-lo e dar suas vidas afim de cumprir a grande comissão. Neste blog divulgo alguns links de alguns destes queridos. Ore por eles e participe do que o Senhor tem feito. E que não deixemos de buscar de Deus qual a nossa parte.Alguns são chamados ao ministério tempo integral, a outros Deus tem dado prosperidade financeira (não priorize juntar riquezas neste mndo, mas invista no reino, em vidas que foram chamadas a ir), ore, dê o seu melhor buscando em primeiro lugar o Reino do Senhor. Somos peregrinos nesta terra!!! Lute pela visão missionária em sua Igreja, ajude, ore pelo seu pastor se ele não tiver a visão, peça direção a Deus e lute pelo verdadeiro avivamento em sua igreja. Que leva ao amor incondicional a Deus e a amar os seus pequeninos. Aos que desejam fazer a vontade do Pai em suas vidas, lutemos pois e busquemos ao Senhor em sinceridade de coração!
Parte deste texto faz parte de meu projeto monográfico.
Por Giselle da Matta Vidal.